terça-feira, 30 de março de 2010

Apresentação

Factos Reais
70 % da população vive perto das zonas costeiras ( noção patrimonial e distribuição populacional ).
Morrem anualmente, sobretudo jovens, afogados nas praias, com certeza não só de Portugal mas da Europa.
Existe perda patrimonial, das praias e da linha de costa, sem que sejam tomadas mais medidas de preservação.
Temos cada vez mais jovens, e com menor idade a fumar, a beber e utilizarem droga.
O voluntariado e a prática educação para a cidadania estão longe de estarem nos níveis desejados, existindo mais acções teremos mais resultados.
O desporto é um dos principais motores para a formação dos jovens, para além de aprenderem a controlar as suas capacidades, a competição exige entrega, empenho e esforço, também de equipa, e de coordenação de emoções com os formadores.
Quem pratica desporto é mais saudável e pro-activo.
A despesa pública na saúde, diminui com indivíduos saudáveis, sendo então preciso menos investimento nesta área (prevenção para tabaco, cancro, álcool, doenças respiratórias e cardiovasculares, e claro nas estradas – rodoviária).
Não existe ainda legislação para que os clubes onde se pratique desporto, com ou não apoios do estado, não possam vender tabaco e álcool.
A legislação Portuguesa ainda permite jovens com idades de 16 anos ingerirem álcool, quando em países como Canadá e Nova Zelândia até aos 21 anos é sempre preciso mostrar identificação.
Não existem programas educativos nas escolas para combater estes vícios.
Não existe nas escolas portuguesas, oferta suficiente de actividades extra-curriculares desportivas e voluntariado.
Não existe interface entre Juntas de Freguesia-Escolas, para questões de juventude (actividades, voluntariado, etc ).
Os clubes Unesco e outras instituições de peso como a FEE, não têm peso na educação ambiental dos jovens, programas como a bandeira Azul, são encarados como os jovens mais como uma forma de ganhar algum dinheiro, mais do que propriamente que intervir e mudar o que está errado, sendo o acompanhamento demasiado dividido entre Concelhos ( Coordenadores Regionais Programa Nacional Bandeira Azul ).
Não existe oferta suficiente e de qualidade de transporte para locais de actividades dos jovens.
As bolsas de emprego para jovens, part-times, trabalhos de Verão etc.. não são difundidas nas escolas, independente de muitos alunos terem carências e necessitarem de uma ocupação que ajude as suas famílias.
Existem cada vez mais prédios em perigo de derrocada, o património está cada vez mais degradado.
Não existe oferta turística para jovens, ou seja a preços muito baixos, como por exemplo, 5 euros a dormida, ou seja, deslocarmo-nos internamente exige muitos gastos e logo ficam oportunidades de conhecer o nosso próprio património, visitar aquela pessoas que conhecemos nas férias, ou procurar oportunidades de um começo de vida numa nova cidade sem ter de ter um montante de dinheiro considerável.
O interior e as zonas fora dos grandes centros urbanos oferecem possibilidades extras, de fins-de-semana, actividades como agricultura biológica, turismo ambiental, rural e desportivo, com possibilidades de voluntariado anexo.

Conceitos da Aloha
O que fazer então para mudar de atitude?
Ser um Guerreiro do Mar.
Obter formação de liderança. Aprender a ser líder, e a encaminhar outros jovens para um caminho saudável, praticando muito desporto, fomentar na sua própria escola a partilha do saber adquirido, tanto em participar em colaborar nas actividades destes clubes SurfSalvaVidas, como nas suas estruturas.
Tomando decisões sobre o futuro do nosso País desde cedo, e “assaltar” um pouco a tendência de deixar para os outros, ou de esconder as suas ideias. Ser um Líder é mais que criar seguidores, é precisamente criar novos Lideres.

Os nossos projectos conjugam-se num, chamado Aloha Organization, para contribuir para mudar todos estes malefícios sociais anteriormente descritos.
Aloha como todos sabem é uma palavra Havaiana com vários significados. O espírito de acolhimento, de liberdade, de estar atento, conectado com a natureza, é apenas parte do que esta simples palavra transmite.

Trata se de um projecto que vem sido pensado à dez anos. Começou pela simples organização de jogos de praia e Luaus entre colegas de Universidade, e agora, é algo que está no desporto, na defesa e valorização património urbano e rustico, na educação ambiental e de praticas sustentáveis, na criação de trabalho, no voluntariado, na prevenção contra as drogas nos jovens, na mobilidade juvenil e partilha de ideias e conceitos, e claro na prática de desporto escolar e recorrente para incentivar vidas saudáveis.




Como fazemos o interface com:

E claro, tudo isto faz parte de um todo, tudo isto é uma parte e toda a parte do projecto, pois uma parte sem uma outra não ataca o problema de raiz. (exclusão social desportiva, falta de locais para praticar desporto, falta de incentivos para estudar (abandono escolar), práticas sustentáveis, etc.)).


As escolas e os alunos?
1) Propomos fazer actividades de desporto escolar:
a) Olimpíadas de Praia – Elegemos a equipa mais unida, mais lutadora mais sáudavel, mais apta fisicamente a Guerreira. Contudo o espírito é a participação. Os monitores que colaboram na montagem do evento têm um camping na natureza, onde podem interagir todos estes dias.
2) Propomos fazer sessões com as turmas de 90 minutos (nas escolas) falando do projecto, e dos seus porquês.
Nas universidades, propomos acções com as Associações de Estudantes, onde estes podem se inscrever nas nossas actividades, conhecer o projecto,

Com o Ministério Finanças e organismos do Estado que gerem o Património?
Podemos chegar a acordo para a valorização do património apoiando e colaborando na aquisição de terras e edifícios abandonados, ou pagamento das contribuições autárquicas, e transformando-os em mini-pousadas com actividades referentes aos indivíduos – grupos de jovens que queiram à parte dos seus estudos coordenar estes projectos. Em todo este processo os jovens vão aprender muito, desde gerir empresas ou clubes (marketing, gestão, relações públicas, relações internacionais, etc.) até à parte de manutenção (jardinagem, electricidade, canalização, pedreiro, serventia, carpintaria, etc.). A convivência de jovens de diferentes estratos sociais, para um bem comum, o sentido de responsabilidade, é algo que faz crescer nestes mesmos, a sua auto-estima, conhecimentos e tolerância.
Pensamos que com os esforços e apoios correctos, podemos chegar longe, e colaborar muito na mudança de alguns problemas.

Com Hotéis e Pousadas já existentes?
Qualquer País que adopte por estas estratégias, será um País, de destino desportivo, e será encarado como um modelo a seguir.